Covid-19: 4 desafios que um caminhoneiro precisa encarar
Covid-19: 4 desafios que um caminhoneiro precisa encarar
A lista de preocupações e riscos no setor de transportes sempre foi significante, mas na pandemia alguns pontos foram agravados; Separamos algumas situações que tornam a vida nas estradas ainda mais complexa
O Brasil é um “país sobre rodas”. Já ouviu essa expressão antes? Sabe por que somos definidos enquanto nação dessa forma? Temos, hoje, cerca de 2 milhões de profissionais que transportam 70% das cargas do país em seus caminhões. Em uma crise avassaladora, como a que enfrentamos e que ainda segue espalhando suas consequências, a profissão tão essencial se mostrou ainda mais impactante, garantindo o abastecimento da indústria, empresas, cidadãos e muito mais pelo transporte rodoviário. Mas, afinal, quais são os maiores desafios dos caminhoneiros nesta pandemia de covid-19?
Sem parar e sem sair das ruas
Vamos começar por uma verdade incontestável: não há como um caminhoneiro realizar o tão em alta “home office”, o trabalho diretamente de casa. A classe se manteve nas ruas desde o início da pandemia. É claro que foram registradas as devidas oscilações na quantidade de transportes, que sofreram uma baixa no primeiro semestre de 2020. No entanto, os profissionais seguiram na estrada, assimilando novas demandas, como o fortalecimento do e-commerce. “No início da pandemia, assim como em qualquer outro setor, houve uma retração. Mas, por outro lado, o comportamento do consumidor mudou, notamos um incremento nas necessidades de consumo e parte destes trajetos são dependentes dos caminhões”, avalia o gerente de contas do Grupo Delta, Webster Pedralli.
Alimentação e higiene em risco
Com as restrições de acesso a postos de combustíveis e restaurantes, entre horários reduzidos e maior controle na circulação de pessoas, os caminhoneiros, ao passo que precisam cuidar da própria saúde, também precisam fazer um verdadeiro malabarismo para realizar as refeições, em cardápios escassos e, às vezes, até mesmo em áreas externa e sem estrutura. Muitas vezes, conseguir fazer a higiene pessoal nos banheiros de beira de estrada também se somam aos desafios dessa nova realidade.
Perigo e Insegurança
A vida nas estradas nunca foi amplamente segura, mas com a pandemia essa parte do cenário também se agravou. O baixo movimento nas estradas levou os caminhoneiros a ficarem ainda mais receosos quanto a roubos de carga e riscos de acidente por conta da situação precária de muitas vias. A segurança se tornou um problema ainda maior para os profissionais que não pararam e tiveram que se adaptar em tempo recorde aos novos tempos.
Desgastes e acidentes
Alguns índices que tiveram aumento considerável de ocorrências foram o de desgaste dos veículos e acidentes de maneira geral. “Os caminhões começaram a rodar mais porque houve um aumento no índice de atendimentos. E o transporte é muito dinâmico, os caminhões se adaptaram e continuaram rodando. Porém, isso levou a um aumento de ocorrências, de tombamentos e de acidentes, justamente porque estavam rodando mais. Com menos carros e menos movimento nas ruas, o caminhão roda mais e roda mais rápido, e isso pode fazer com que ele tenha uma pane de forma mais rápida. Outro fator determinante é que ele pode abrir mão de uma manutenção preventiva, por exemplo, para ganhar mais tempo nos fretes. Agora, temos uma normalidade porque o setor já está adaptado a atuar neste novo formato e com estes ‘novos’ riscos”, finaliza. Conforme explica Pedralli, os caminhoneiros têm, de fato, uma intensa lista de questões para monitorar em meio à uma pandemia, mas a boa notícia é que o setor de transportes é versátil e adaptável.
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