Condição da rodovia: Gestor de frota busca solução tecnológica
Condição da rodovia: Gestor de frota busca solução tecnológica
Com a precariedade das rodovias brasileiras, transportadoras buscam uma gestão qualificada para minimizar impactos e otimizar resultados
A realidade das rodovias brasileiras já é de conhecimento público. Para gestores de frotas, que já convivem com essa realidade no seu dia a dia, resta lidar com os problemas enfrentados diariamente. Seja contornando-os, seja elaborando estratégias que amenizem o impacto nos veículos e cargas, é fundamental minimizar danos e otimizar as entregas para que não se perca dinheiro e clientes.
Os problemas nas estradas são velhos conhecidos. Concreto de péssima qualidade rachando, buracos e falta de acostamento, curvas mal projetadas são alguns exemplos. Sem contar as rodovias não pavimentadas – e acredite, elas não são poucas – que costumam trazer inúmeros riscos em potencial maior para os transportadores.
No Brasil 70% da carga transportada é movimentada através das rodovias. São 1,064 bilhão de toneladas por quilômetro. Cerca de 60% das estradas apresentam problemas por falta de melhorias e da qualidade precária do asfalto.
Gestão operacional, tecnologia e dados estratégicos
Gestores devem sempre estar atentos aos riscos que envolvem sua frota. É necessário averiguar as rotas utilizadas e avaliar as condições dos veículos a cada retorno para estimar quais caminhos devem ser evitados ou priorizados. Mesmo uma rota que seja um pouco mais longa pode representar um risco menor para o transportador, devido ao estado de conservação da estrada com o caminho menor. Ainda que o prazo precise ser um dos focos principais, a integralidade dos veículos deve ser levada em conta. Portanto, é fundamental saber dos riscos de cada rota utilizada.
Estradas não pavimentadas podem encarecer em até 50% o custo do transporte, sem contar a possibilidade de acidentes e atolamentos, que são riscos consideráveis em estradas de “chão batido”. Muitas vezes essas estradas são negligenciadas e sofrem com a erosão e a ação do tempo, tornando-as esburacadas ao ponto de tombar carretas, ou atolar diversos veículos após um período de chuva. Outros problemas que podem ser considerados são a falta de sinalização adequada, estradas desgastadas, curvas fechadas, faixas simples que dificultam as ultrapassagens e estradas visadas para roubo de carga.
O lado logístico não é o único a ser prejudicado pela péssima estrutura das rodovias. O fator humano também acaba sendo afetado. Os motoristas são parte importante do sistema de transporte, já que é através dele que tudo é executado. Eles atravessam as estradas de dia e de noite, buscando realizar as entregas no tempo necessário. Manter a própria segurança, física e mental, e ainda preservar pela integridade da carga, são parte da rotina diária. Em rodovias onde não há pavimento, são inúmeras variáveis que tornam o trabalho mais difícil. Em alguns casos não há outro caminho a ser seguido, que não seja uma estrada de “chão batido”, e cabe ao motorista dar seu melhor para evitar danos ao transporte e sua carga sem deixar de cumprir os prazos.
Diante dos desafios encontrados pelas rodovias em péssimo estado de conservação, e nas que sequer são pavimentadas, resta gerir a frota com inteligência. Para isso o gestor deve estar cercado de dados para saber como lidar em cada caso. Sistemas de gestão são uma boa possibilidade, dando um controle maior dos veículos e rotas. Um bom exemplo é o Delta Fleet, considerado o maior ecossistema de gestão de frotas do mercado. Unindo serviço e tecnologia de rastreamento, o sistema informa em tempo real e em relatórios completos as condições das rodovias onde os veículos da frota está ou trafegou. Além da previsão do tempo local, o sistema mostra se a rodovia é pavimentada ou não.
Esse tipo de informação é valioso para os gestores de otimizarem os resultados trazendo segurança aos motoristas, desgastes menores para a frota e otimizando o tempo de entrega das cargas nos seus respectivos destinos.
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